MARCO CEZAR | Quem é Marco Cezar:
 
 
 

Rossana Espezin

Estar sempre cercado de belas mulheres, freqüentar as mais seletas “baladas”, ser um profissional de sucesso e conservar uma forma física invejável é, sem dúvida, o sonho de qualquer homem em qualquer idade. Essa utopia é a doce realidade de pelo menos um deles, o fotógrafo Marco Cezar. Com 60 anos de idade, cinco casamentos, cinco filhos, um neto e um bisneto, ele parece desconhecer a barreira do tempo. Talvez porque Marco Cezar “não tem tempo” para parar e pensar nisso. Para conseguir uma entrevista com ele é preciso muita disposição. Tentar pelo menos três dias, fazer uns 10 telefonemas. Seu ritmo é alucinante. Está em Florianópolis agora e daqui a pouco a mais de 500 quilômetros de distância, fazendo uma matéria.

O tema da entrevista lhe parece até estranho, mas resolve falar em nome da insistência e do companheirismo profissional. E daí Marco Cezar, qual é o segredo de tanta disposição e da eterna juventude? Ele responde: “Para mim não tem mistério, a vida é um riozinho e a gente sai todo dia para pescar, uns dias têm peixe, outros não”, compara. Marco Cezar tem uma receita simples para chegar aonde chegou: fazer o que gosta para viver, que é a fotografia, correr um pouco de perigo com sua motocicleta e aproveitar a vida, namorando muito. “Não posso me considerar realizado. Posso dizer que estou conseguindo o que quero. Tenho dois veículos de comunicação de sucesso, meu patrão sou eu mesmo. Enfim, me sinto satisfeito, mas tem muito ainda para andar. Mas depois dos 60, posso dizer que tudo é lucro”, filosofa.

Por Rossana Espezin


Cacau Menezes

Sessenta anos de idade, cinco casamentos, cinco filhos, um neto, milhares de fotos...

Morando, trabalhando e namorando em Florianópolis, o fotógrafo paulista Marco Cezar, campeão absoluto em publicação de fotos nas principais colunas sociais da cidade, já vinha por merecer uma noite exclusiva para ele.

E ao estilo, expõem fotos de quem ele viu alterar as mais de 100 noites que bateu ponto durante anos no Café Cancun agora El Divino Brasil, a casa mais bem freqüentada de Floripa, reduto da geração shopping center. Quem não admira, que se levante! É show galera.

Vejo por uma das fotos e piro, enfeitiçado com a beautiful (e também crazy) people da nossa cada vez mais colorida e divertida cidade. Mudar-se daqui, com Praia Mole e El Divino Brasil, nem pensar.

Por Cacau Menezes


Miro

Além de ser um dos profissionais mais competentes e dedicados que conheço, estou falando do meu companheiro de muitos anos do jornal O Estado, o fotógrafo Marco Cezar, é também uma das pessoas que demonstra sempre um caráter muito forte e disposição para a luta.

Sinto-me seu parceiro, até porque muitas das suas fotos saem quase que diariamente na minha coluna no jornal O Estado. Me considero seu amigo por poder desfrutar da sua companhia.

Como fotógrafo ele é imbatível e o meu preferido, porque sempre busca um "tchan" a mais nas fotos, fugindo da mesmice. São fotos inusitadas, acontecimentos e gente da cidade e sociedade e um verdadeiro festival de mulheres bonitas. Ele é "the best".

Por Miro (in memorian)


Urbano Maya Salles

Um Marco na minha vida...   

Não estou aqui para fazer fofoca, mas confesso que, nestes 20 anos de amizade,  já vi muitos namoros e  casamentos  balançarem por causa do Marco. Sempre pensei comigo mesmo: além de ser um puta fotógrafo, este cara deve ter alguma coisa muito especial para atrair tanto a mulherada...

E não estou falando só de cama  e estrepolias sexuais. O tesão surge em qualquer lugar onde ele aparece "armado" com suas fálicas teleobjetivas. Todas querem! Nada mais natural, pois Marco, elas sabem, é um mestre em farejar - e valorizar - a beleza alheia. Tanto faz se a sensualidade está no olhar, na tatuagem de borboleta pertinho do bumbum ou no par de seios se insinuando para fora do decote... Se o Marco viu e gostou, flash neles!   

Tenho um palpite: Marco seduz porque é um macho do tipo sensível, desses que as mulheres amam e os outros homens invejam. Só uma semente boa é capaz de gerar um filho como o Caio, que só não é o melhor fotógrafo da cidade porque o pai nasceu antes. Orgulho-me por ter sido o primeiro "chefe" do Caio, quando o Comelli me convidou para suceder Beto Stodieck em O Estado. Desculpe a falta de modéstia, mas a verdade é que, juntos, arrasamos; eu com minhas notas  à la Joyce Pascowitch e ele com suas fotos radicalmente modernas.

 Fui convidado a escrever sobre o Marco, mas vou continuar falando mais um pouco do Caio porque, afinal, sou fã deste garoto. Vocês já ouviram ele cantando ? Até hoje, rodo no CD player do meu Clio o único disco que ele lançou com a banda Stonkas Y Congas. Que discaço ! Onde estavam os executivos das grandes gravadoras que não perceberam o talento da rapaziada? Uma injustiça.     

Agora, estamos os três juntos novamente neste projeto vitorioso que é a Mural. Quase tudo o que o Marco pede, eu faço, mesmo quando ele liga de uma pra outra pelo celular pedindo para eu escrever um texto como este aqui, em pleno final de semana. Mas tudo bem, foi fácil fazer, porque dá prazer a gente escrever sobre pessoas de quem a gente gosta muito.     

Mano Marco, pode contar comigo sempre !

Urbano Maya Salles Jornalista


Fábio Cabral

Talvez uma das melhores maneiras de se reconhecer um profissional de fotografia seja se deparar com um flash na cara e com a fuga de um olhar esperto, rápido e seguro e a dúvida: "será que ele tirou a foto?"

Tirou sim...e elas estão aí de posse de um dos maiores ladrões de alma que conheci. Nos anos 80 lá estava ele, Marco Cezar, com sua câmera no pescoço, olhar esperto, postura firme e pele morena, pelas inúmeras tardes de sol na Joaquina.

Ao final dos anos 90 mudei para cá e lá estava ele: o fotógrafo de Florianópolis.

Sorte minha ter sido fotografado por ele, porque acredito que minha alma roubada, fará parte da história fotográfica da Ilha da Magia.

Parabéns Marco por estes fragmentos expostos no El Divino, você assim dá a oportunidade pra galera ver as coisas através de um olhar esperto.

Fábio Cabral


Walmor de Oliveira

Quem já viu e prestou atenção no fotógrafo Marco Cezar atuando na noite, não pode deixar de traçar um paralelo entre seu modo de agir e o de uma ave de rapina (no bom sentido, claro!). Estático em algum ponto estratégico, que lhe permita uma visão privilegiada do ambiente, observando uma presa em potencial, ao menor descuido, o bote certeiro, Marco Cezar não falha! Mais um click tão veloz quanto o espocar do flash da sua surrada Nikon, e mais uma vítima devidamente flagrada e registrada em negativo, pois a credibilidade do filme é ainda maior que a dos bits.

E por falar em sua surrada Nikon, vocês perceberam que Marco Cezar, para permitir um mimetismo perfeito e não chamar a atenção da presa, regra número um de um bom caçador, não utiliza aquelas câmeras fotográficas modernas que mais parecem carros alegóricos de escolas de samba?

E por essas e por outras, que cada foto do "Mano" tem um sabor especial... sabor de quem sabe, sabor de quem está na estrada há muito tempo, sabor de quem tem a humildade de saber seu lugar, saber que faz parte da engrenagem e que sua luz deve ser voltada para os outros e não para ele.

Dá-lhe Mano, você acabou com eles!

Walmor de Oliveira


Monique Pires
"E aê, mano?"

Nada mais tradicional do que começar com a frase-carimbo de Marco Cezar. Se ainda restam dúvidas de onde surgiu essa figura, cá estou para responder.

Pois bem, como muitos que aqui visitam, Marco Cezar foi mais um que veio com a desculpa ingênua de férias e acabou se instalando em Floripa. Paulista e bom entendedor de belezas naturais, o fotógrafo Marco Cezar acabou se rendendo aos encantos da Ilha e foi adotado pelos manezinhos pelo carisma que passa a quem o conhece.

A história não nega sua experiência.

Aos 16 anos herdou de seu pai o gosto pela fotografia, e como filho de peixe... seu filho, Caio Cezar também tem espalhado diversos cliques pela Ilha.

Atualmente com uma carreira que conta com 30 anos de experiência, diz não ter aprendido tudo (modéstia).

O que se sabe do "mano" é que quando está munido de sua Nikon, não poupa filme e coloca em prática seu clique aguçado ao sentir o cheiro de boas imagens.

Há tanto o que falar do Marco, que houve a necessidade de criar um site para tornar acessível tantas informações a diversas pessoas que tem desejo de conhecer um pouco mais desse profissional.
Além disso, o site também tem a função de deixar claro para o Marco que mesmo tendo vontade de ter uma livraria, ele não pode se esquecer que tem muito o que fazer para deixar essa Ilha ainda mais maravilhosa.
Saibam vocês que não estou mentindo, conferindo os depoimentos de grandes nomes da fotografia e do jornalismo ilhéu.

É isso aí, força mano!

Monique Pires